Código GTIN: o que é, seus benefícios e mais! Entenda
Publicado em por Treeunfe Inteligência Fiscal

Se você é um microempreendedor, deve saber que o código GTIN é importante para identificar produtos no mercado e defini-los como uma "identidade numérica única" logo abaixo do código de barras. Essa sequência numérica garante que cada item tenha uma sequência específica conhecida globalmente para evitar duplicidades. Ele simplifica vendas, logística e fiscalização, além de reduzir erros e garantir o sucesso de toda a cadeia de suprimentos.
Mas, com isso, a seguinte dúvida surge: de onde vem esse código? O GTIN é obrigatório em território brasileiro para produtos sujeitos à tributação e foi criado e regulamentado pela GS1, uma organização internacional responsável pela criação de padrões. Aliás, sem ele, a emissão de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) pode ser ineficaz e nociva ao negócio.
Entender sobre o Código Universal do Produto é muito importante para os microempreendedores, logo a Treeunfe decidiu produzir esse texto para explicar o que é o Código GTIN, de onde ele vem e muito mais! Não deixe de conferir o conteúdo para entender como ele simplifica a gestão de estoque e integra sistemas de vendas. Entenda a seguir:

Código GTIN: o que é?
O GTIN (Código Universal do Produto) funciona como um identificador universal e é usado por fabricantes para diferenciar cada item que foi vendido no mercado internacional. Ao substituir os códigos antigos EAN, o novo padrão é obrigatório para produtos industrializados, personalizados ou artesanais, que sejam distribuídos por grandes empresas varejistas.
A sua principal função é eliminar ambiguidades, como a dificuldade de localizar um item específico em buscas pela internet — por exemplo, um eletrônico que tenha características técnicas muito específicas. Sendo assim, essa ação permite que comparações precisas de cores, preços e modelos entre diferentes lojas sejam feitas, o que melhora a transparência dentro das transações comerciais.
Como o GTIN pode ajudar o seu negócio no e-commerce?
Se você produz ou vende produtos sem incluir o código GTIN em plataformas online, está deixando de aproveitar oportunidades reais de crescimento! Esse código, presente no código de barras, tornou-se indispensável para lojas virtuais e marketplaces exibirem seus itens livremente e da maneira que preferirem.
Plataformas como Shopee, Magalu, Amazon e Mercado Livre exigem o código para cadastrar produtos e documentar suas notas fiscais — e o Google Shopping tornou seu uso obrigatório, já que anunciantes relataram o aumento de até 20% em vendas após adotá-lo. Na Amazon, por exemplo, ele é obrigatório para roupas, sapatos e acessórios, para que as páginas de cada produto tenham informações detalhadas.
Caso você não use o GTIN em seus produtos, eles podem ficar invisíveis em buscas e dificultar a comparação de preços pelo consumidor, limitando sua presença em grandes redes. Se o seu objetivo é vender mais no e-commerce, esse código não é opcional: é quase obrigatório.

Benefícios de utilizar o GTIN
É importante ressaltar que o GTIN é uma ferramenta estratégica para as empresas que querem melhorar suas operações e expandir seu alcance no e-commerce. Além de definir cada produto com uma sequência numérica única, ele também é capaz de levar vantagens práticas que impactam a logística e a experiência do seu cliente. Então, que tal conferir alguns benefícios de adotar esse sistema? Entenda:
Acesso a novas plataformas de marketplace;
Resultados significativos em canais de busca;
Produtos facilmente localizados em ferramentas de pesquisa e sites de comparação de preços;
Estratégias de vendas de sucesso;
Informações coerentes em todos os canais;
Aumento do número de impressões;
Concorrência competitiva.
Como o Código GTIN é composto?
O GTIN é uma sequência numérica que varia entre 8, 12, 13 ou 14 dígitos, de acordo com o tipo de código de barras que foi usado. Para entender melhor, cada combinação é única e funciona como um "CPF" do produto, o que garante que nenhum item tenha a mesma identificação. Uma vez atribuído a um produto, o código GTIN não pode ser usado de novo. Ele se torna a identidade vitalícia daquele item para evitar confusões entre outros produtos. Entenda abaixo:
GTIN-8: 8 dígitos (padrão EAN-8, comum em produtos pequenos);
GTIN-12: 12 dígitos (padrão UPC-A, usado principalmente nos EUA);
GTIN-13: 13 dígitos (padrão EAN-13, o mais usado globalmente);
GTIN-14: 14 dígitos (padrão DUN-14, para caixas ou embalagens maiores).

Quando o GTIN é obrigatório na Nota Fiscal?
Desde 2022, a inclusão do GTIN (Global Trade Item Number) passou a ser obrigatória na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) modelo 55. A determinação está prevista na Norma Técnica 2021.004 – versão 1.33, que estabelece a necessidade de registrar esse código de identificação de produtos nesse tipo de documento fiscal.
Tabela de documentação e valores
Confira abaixo a documentação e os valores atualizados do GTIN, com base na referência de janeiro de 2025, informação importante para garantir o alinhamento correto com os parâmetros mais recentes:
Faturamento anual | 1º pagamento | Anuidade | Categoria |
MEI até 10 GTINs | R$ 28,50 | R$ 33,00 | T6 |
MEI 11 até 110 GTINs | R$ 203,50 | R$ 363,00 | T5 |
Até 300.000 | R$ 886,50 | R$ 467,00 | T4 |
De 300.001 a 1.000.000 | R$ 1.040,50 | R$ 775,00 | T3 |
De 1.000.001 a 6.000.000 | R$ 1.532,50 | R$ 1.759,00 | T2 |
De 6.000.001 a 60.000.000 | R$ 2.472,50 | R$ 3.639,00 | T1 |
De 60.000.001 a 100.000.000 | R$ 2.972,50 | R$ 4.639,00 | T10 |
Acima de 100.000.001 | R$ 3.877,50 | R$ 6.449,00 | T20 |
Como foi possível conferir, o Código GTIN é extremamente importante para os processos da sua empresa! Com nosso emissor de notas fiscais, o Treeunfe NFe, você pode ganhar mais agilidade em sua rotina fiscal. Isto é, ao digitar o código GTIN, sua nota fiscal é preenchida automaticamente com todas as informações sobre o produto. Legal, não é? Conheça nossa ferramenta!
Então, agora que você já sabe tudo sobre ele, que tal conferir outros conteúdos imperdíveis do blog da Treeunfe, como as mudanças no CRT 4 e as novas regras para MEIs em 2025? Não perca e até a próxima!
