Quais as obrigações fiscais de uma empresa? Lista + agenda

Publicado em por Treeunfe Inteligência Fiscal

Homem trabalhando com uma calculadora

As obrigações fiscais de uma empresa são um assunto sério, independentemente do nicho de atuação dela. Elas são atividades essenciais para a empresa poder atuar na legalidade e estar amparada por todos os benefícios do Estado. Ainda, é por meio dessas obrigações que se conquista todos os direitos e privilégios de ser uma pessoa jurídica no Brasil.

E são várias as obrigações fiscais, desde para quem é MEI e empresas com lucro presumido até grandes companhias. Nenhuma pessoa jurídica pode escapar dessas responsabilidades tributárias sem deixar de arcar com suas duras consequências.

Por isso, é importante conhecer um calendário de obrigações fiscais e outras atividades essenciais para a tributação correta de seu negócio. Para entender mais, separamos tudo o que você precisa saber. Continue com a gente e leia mais.

1. Formalização da empresa

As obrigações de uma empresa começam em sua formalização, ou criação, para ser possível atuar no Brasil. Para prestar serviços, receber por eles, criar e vender produtos, é necessário ser uma pessoa jurídica e se formalizar, conseguindo o status de empresa ou empreendedor.

Logo no começo da sua formalização e escolha do porte do negócio, é necessário arcar com algumas obrigações fiscais de uma empresa. Essas obrigações dizem respeito à escolha do tributo, à natureza da empresa, à área de atuação e, até mesmo, ao pagamento de certas tarifas e tributos. Dentre as atividades mais essenciais da formalização, estão:

  • Definir CNAE;

  • Definir o regime tributário e a natureza jurídica;

  • Obter CNPJ;

  • Conseguir alvarás;

  • Obter registro previdencial;

  • Conseguir uma autorização para emissão de notas fiscais;

  • Realizar inscrição estadual ou municipal.

Faz parte de entender o que são obrigações fiscais saber que nem todas são, de fato, elegíveis para as empresas — afinal, depende muito do regime tributário adotado ou da natureza jurídica escolhida. Mas é importante se manter atualizado a respeito do seu negócio e compreender suas responsabilidades diante do Estado.

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2. Emissão de notas fiscais

Emitir notas fiscais faz parte das atividades diárias de uma empresa, na verdade, essa é talvez a mais tradicional responsabilidade fiscal em todo o Brasil. Ter os meios necessários para isso é essencial, uma vez que é importante ter o controle das notas. Quanto maior sua empresa, mais difícil esse acompanhamento fiscal.

Por isso, facilidades que agilizem esse processo fazem toda a diferença. Como o FreeNFe, o nosso emissor de notas que realiza o serviço sem a menor burocracia! Esse instrumento torna muito mais fácil a emissão de notas em sua empresa, deixando toda a burocracia mais fácil, rápida e prática.

Com o emissor Treeunfe NFe (antigo FreeNFe), também é possível importar NF-es de maneira fácil, permitir seu envio por e-mail, o clone dos documentos e a criação de múltiplos usuários. Sem dúvidas, é uma ótima ferramenta para suas obrigações acessórias fiscais — ou emissão de notas.

3. Pagamento de impostos

O pagamento de impostos, como PIS e ICMS, é grande parte das obrigações fiscais, além de ser imprescindível para a legalidade da sua empresa. E são inúmeros, desde impostos pagos pela mera formalidade jurídica até aqueles que incidem sobre cada compra ou atividade fiscal. Confira os principais a seguir.

COFINS

Criado em 1991, o COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) é um imposto que custeia uma série de programas de assistência, como a saúde pública, a educação pública e até mesmo a previdência. Seu papel é criar um fundo disponível para o benefício social geral.

Esse tributo é sempre proporcionado, ou seja, calculado em cima do faturamento bruto das pessoas jurídicas. O uso do COFINS por parte do Estado não tem necessariamente um fim definido e está à disposição da maioria dos programas sociais.

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IPI

Empresas que trabalham com produtos industrializados devem pagar o IPI, ou Imposto Sobre Produtos Industrializados. Ele incide sobre todo negócio que modifique a natureza de um produto para o consumidor, como boa parte das atividades que criam produtos e vendem bens para seus clientes.

INSS

Toda empresa que tem seus funcionários devem pagar o INSS, o imposto para a previdência social dos seus colaboradores. É de responsabilidade do empregador realizar toda a operação de pagamento da previdência em nome dos empregados, com uma alíquota proporcional a cada atividade.

Aliás, embora o INSS esteja evidentemente ligado à previdência privada, ele também serve para outros benefícios, como: auxílio-acidente, afastamentos, pensão por morte e outros. Todos esses benefícios são gerenciados pelo INSS e dependem do pagamento desse imposto por todas as empresas.

PIS

O PIS (Programa de Integração Social) é também um tributo pago pelas empresas, é um benefício que retorna aos seus colaboradores elegíveis ao benefício. Embora este seja igualmente um benefício aos empregados, a contribuição também serve para custear o seguro-desemprego.

É necessário não confundir o PIS com o PASEP, uma vez que o segundo é oferecido para os trabalhadores do Estado. De qualquer maneira, são duas instituições parecidas, a diferença é que o PIS deve ser pago por todas as empresas que contam com empregados.

IRPJ

Um imposto fundamental, o IRPJ (Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas) é elegível a todas as empresas ativas. Ele está ligado ao lucro conquistado pela empresa durante o calendário vigente, sobre a alíquota de 15% — caso haja um excedente de lucro acima de R$ 20.000,00, soma-se mais 10%.

ICMS

Um dos tributos mais temidos pelas empresas, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias), está ligado a todo tipo de mercadoria transportada entre municípios ou estados. Sempre que há serviços ou produtos que necessitem circular entre cidades e estados, o imposto é cobrado.

No geral, ele pode variar de 7% até 35% do valor do serviço ou do bem, um dos impostos mais importantes e recorrentes entre as empresas brasileiras. Também é uma fonte de renda fundamental para o Estado, pois é uma das formas de arrecadação que mais acumula montantes para o governo.

ISS

Para prestadores de serviço, é bom se preocupar com o ISS (Impostos Sobre Serviços). Como é de se imaginar, esse imposto incide sobre toda prestação de serviço e pode variar conforme o porte escolhido pelo profissional autônomo, pelo município, pelas empresas que irão prestar, pela qualidade do serviço e outros fatores.

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4. Declaração de recolhimento tributário

Certas obrigações fiscais devem ser declaradas na forma de recolhimento tributário, que é um modo de a empresa mostrar para o Estado sua situação financeira. É uma atividade fundamental e importante que deve estar em dia para evitar todas as complicações fiscais.

Por conta dessas declarações, é essencial que empresas tenham um suporte contábil e fiscal de primeira, com ótimos profissionais e contadores. Veja abaixo a lista de quais essas declarações e como é importante essas atividades para sua empresa:

  • Declaração de IRPJ, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;

  • Declaração DMED, Serviços Médicos e de Saúde;

  • Guia GFIP, Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;

  • Declaração DCTF, Débitos e Créditos Tributários e Federais;

  • Declaração DIPJ, Informações Econômicas e Fiscais.

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Calendário de obrigações fiscais

Para saber exatamente o que precisa fazer e estar preparado para as obrigações fiscais, um calendário com os principais dias e responsabilidades do ano é fundamental. Assim, uma empresa consegue se preparar para lidar com todos os impostos e outras necessidades fiscais.

Separamos um pequeno calendário de obrigações fiscais para utilizar como base para sua empresa. Sem sombra de dúvidas, com ele, ficará mais fácil saber exatamente o que precisa fazer para ter um ano tranquilo em relação às necessidades fiscais.

Janeiro

Dia 31: Últimos dias para optar pelo Simples Nacional, caso queira mudar o Regime da empresa.

Dia 31: Declarar a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia. O prazo mensal da GFIP é o sétimo dia do mês.

Fevereiro

Dia 29: Entrega da Declaração de Imposto sobre a Renda do ano anterior.

Dia 29: Entrega da Declaração sobre atividades Imobiliárias (DIMOB) e Declaração de Serviços Médicos (DMED).

Março

Entrega da Declaração e Informações Socioeconômicas (DEFIS) pelas empresas Simples Nacional.

Abril

Entrega da Declaração do Imposto de Renda (DIRPF).

Maio

Dia 28: Entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD ) para todas as Empresas de Lucro Presumido.

Dia 31: Entrega do DASN-SIMEI, declaração do MEI anual.

Julho

Dia 31: Entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

Portanto, as obrigações fiscais são fundamentais para garantir a legalidade e os benefícios do Estado para uma empresa. Elas abrangem uma série de atividades, desde a formalização da empresa até a emissão de notas fiscais e o pagamento de impostos.

Com isso, é essencial conhecer um calendário de obrigações fiscais e outras atividades para garantir o pagamento da tributação do negócio nas datas corretas. Assim, a empresa evita complicações e pode operar de forma tranquila e dentro da lei.

E não se esqueça: para obter ainda mais facilidades em suas atividades, não deixe de procurar os emissores da Treeunfe! Assim, suas obrigações fiscais serão muito mais fáceis! Unido o conhecimento com essas ferramentas importantes, fica muito mais fácil conseguir arcar com toda responsabilidade fiscal.

Gostou deste conteúdo e deseja entender sobre outros temas relacionados com as obrigações fiscais? Continue acompanhando o blog da Treeunfe e confira mais. Até a próxima leitura!

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